Convidados Confirmados

Conferencistas (virtual)

Denise M. Rousseau is the H.J. Heinz II University Professor of Organizational Behavior and Public Policy at Carnegie Mellon. She is Academic Board President, Center for Evidence-Based Management, and Co-Chair, Campbell Collaboration, Management and Business Coordinating Group (MBCG). Rousseau’s research focuses upon the impact workers have on the employment relationship and the firms that employ them. Her publications include over a dozen books and over 230 articles and monographs in management and psychology journals. Rousseau is a two-time winner of the Academy of Management’s Terry Award for best management book for I-Deals: Idiosyncratic Deals Workers Bargain for Themselves in 2006 and Psychological Contracts in Organizations: Understanding Written and Unwritten Agreement in 1995. She has served as President of the Academy of Management and Editor-in-Chief of the Journal of Organizational Behavior. Rousseau received her A.B., M.A. and Ph.D. from the University of California at Berkeley. Rousseau founded the Evidence-Based Management Collaborative, a network of scholars, consultants, and practicing managers to promote evidence-informed organizational practices and decision making. Her recent book Evidence-based Management: How to Use Evidence to Make Better Organizational Decisions with Eric Barends (Kogan Page) is also available for teachers and students in an on-line course at www.cmu.edu/oli.

Denise M. Rousseau é Professora de Comportamento Organizacional e Políticas Públicas da Universidade H.J. Heinz II na Carnegie Mellon. Ela é Presidente do Conselho Acadêmico do Centro de Gestão Baseada em Evidências e Co-Presidente do Campbell Collaboration, Management and Business Coordinating Group (MBCG). A pesquisa de Rousseau se concentra no impacto que os trabalhadores têm na relação de emprego e nas empresas que os empregam. Suas publicações incluem mais de uma dúzia de livros e mais de 230 artigos e monografias em revistas de administração e psicologia. Rousseau foi duas vezes vencedora do Prêmio Terry da Academy of Management pelos melhores livros de gerenciamento, sendo eles o I-Deals: Idiosyncratic Deals Workers Bargain for Themselves em 2006 e oPsychological Contracts in Organizations: Understanding Written and Unwritten Agreement em 1995. Atuou como presidente da Academy of Management e foi editora-chefe do Journal of Organizational Behavior. Rousseau recebeu seu A.B., M.A. e Ph.D. da Universidade da Califórnia em Berkeley. Fundou a Evidence-Based Management Collaborative, uma rede de acadêmicos, consultores e gerentes atuantes para promover práticas organizacionais e tomadas de decisão baseadas em evidências. Seu recente livro, Evidence-based Management: How to Use Evidence to Make Better Organizational Decisions with Eric Barends (Kogan Page), também está disponível para professores e alunos em um curso on-line em www.cmu.edu/oli.

Conferência: Ensino e Pesquisa em Gestão Baseada em Evidências

A Gestão Baseada em Evidências (GBE) é o uso consciente de evidências de múltiplas fontes para tomar decisões organizacionais. O que ensinamos aos futuros gestores e membros da organização influencia sua capacidade de tomar decisões de qualidade usando evidências. Denise falará sobre como podemos ajudar as pessoas e organizações a aprender a tomar decisões baseadas em evidências e como nossos programas acadêmicos podem fazer um melhor trabalho de preparação de pessoas para tomar decisões da vida real, usando a ciência para aprimorar resultados organizacionais. Serão apresentadas algumas questões importantes para os estudiosos, assim como pesquisas e exemplos sobre competência gerencial e confiabilidade sobre processos decisórios.

Francisco de Borja Jordán de Urríes Vega es salmantino, Doctor en Psicología por la Universidad de Salamanca y Máster en Integración de Personas con Discapacidad. Es Técnico Superior en el Instituto Universitario de Integración en la Comunidad, INICO y Profesor Asociado en la Facultad de Psicología. Dirige el curso de “Formación de Preparadores Laborales Especialistas en Empleo con Apoyo” y es miembro del equipo de dirección de UNIdiVERSITAS, Título Propio de Experto en Competencias Socio Laborales, dirigido a Personas con Discapacidad Intelectual en la Universidad de Salamanca y del Máster en Investigación sobre Discapacidad. En el campo científico ha realizado más 100 publicaciones repartidas entre artículos y libros, varias de ellas en ámbito internacional, y principalmente centradas en el Empleo con Apoyo para personas con discapacidad.

Como datos de interés:

  • Es miembro de la de la Asociación Española de Empleo con Apoyo AESE y ha sido Vicepresidente (2002-2006) y miembro del Comité Ejecutivo de la European Union of Supported Employment EUSE (2002-2007).
  • Ha sido diseñador y coordinador del “Programa Nacional de Empleo con Apoyo de Caja Madrid” financiado por Obra Social de Caja Madrid (2004-2011).
  • Ha participado en el desarrollo del Informe del Observatorio Estatal de la Discapacidad. Realidad, situación, dimensión y tendencias del Empleo con Apoyo en España en el horizonte del año 2020.

Borja Jordán de Urríes Vega é de Salamanca, Doutor em Psicologia pela Universidade de Salamanca e Mestre em Integração de Pessoas com Deficiência. É Técnico Superior do Instituto Universitário de Integração na Comunidade (INICO) e Professor Associado da Faculdade de Psicologia. Dirige o curso de “Formação de Formadores do Trabalho Especialistas em Emprego Apoiado” e é membro da Equipe de gestão da UNIdiVERSITAS. É Perito em Competências Sócio-Trabalhistas e diretor de Pessoas com Deficiência Intelectual na Universidade de Salamanca, assim como do Mestrado em Pesquisa sobre Deficiência. No campo científico, realizou mais de 100 publicações divididas entre artigos e livros, vários deles no âmbito internacional, principalmente focado no tema do Emprego Apoiado para Pessoas com Deficiência.

Conferência: Inclusão laboral e emprego apoiado

O emprego apoiado tem se mostrado a metodologia mais eficaz para alcançar o acesso das pessoas com deficiência ao emprego. Isto é especialmente evidente com pessoas com deficiência intelectual e de desenvolvimento, com doença mental, com danos cerebrais, com transtornos do espectro do autismo e outras deficiências com maior dificuldade de acesso ao mercado de trabalho. Com base em treinamento e suporte dentro da posição de trabalho, com a figura do especialista ou treinador como agente dinâmico e de mudança, e a partir de modelos centrados na pessoa, o Emprego Apoiado é válido para todos tipo de pessoa, emprego e contexto. A chave é articular adequadamente os apoios que estão naturalmente presentes nas diferentes áreas da comunidade. O momento de acesso inicial ao cargo demanda um alto nível de apoio, o que diminui e estabiliza depois, e que pode variar dependendo das circunstâncias pessoais ou trabalho. A chegada ao fim da vida ativa e a possível aposentadoria representam outro desafio para prolongar uma vida profissional positiva e fazer uma transição adequada para a aposentadoria ativa.

 

Graça Druck – professora titular do Programa de Pós-graduação em C. Sociais da Faculdade de Filosofia e C. Humanas e do Programa de Serviço Social da Universidade Federal da Bahia, pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Humanidades/CRH/UFBa, Bolsista Produtividade do CNPq, membro da Rede de Estudos e Monitoramento Interdisciplinar da  Reforma Trabalhista – REMIR, autora do livro Terceirização: desfordizando a fábrica (Editora Boitempo e Edufba) co-organizadora com Tânia Franco do livro A Perda da Razão Social do  Trabalho: terceirização e precarização (Editora Boitempo), co-organizadora com Jair Batista da Silva do livro Trabalho, Precarização e Resistências, Edufba, co-autora com Luiz Filgueiras do livro O Brasil nas Trevas – (2013 – 2020): do golpe neoliberal ao neofascismo, Boitempo.

Conferência: “A precarização do trabalho no Brasil em tempos de pandemia”

Pretende discutir o quadro do trabalho durante a pandemia comparativamente ao período anterior, apresentando alguns indicadores sobre a precarização do trabalho no setor privado e público e indicando que a pandemia desnudou a tragédia neoliberal em curso no país, amplificando todas as mazelas do trabalho e questionando o lugar do Estado, ao mostrar a necessidade de políticas públicas e de investimentos para enfrentar essa crise humanitária, que obrigaram os governos atuarem na contramão do intervencionismo neoliberal.  No caso do Brasil, a crise sanitária teve o agravante de se viver uma pandemia sob um governo neofascista, sustentado no negacionismo , que não a combateu, levando a centenas de milhares de mortos. Além disso, as classes dominantes e seus representantes no executivo e no congresso nacional reafirmaram as políticas neoliberais, penalizando gravemente os trabalhadores. No campo dos que continuaram trabalhando durante a pandemia, será destacada a introdução e ampliação do teletrabalho e suas implicações sobre as condições de trabalho. E, por fim, serão apresentadas algumas tendências e perspectivas para o “mundo do trabalho” no contexto atual no país. 

John Arnold is Professor of Organisational Behaviour at the School of Business and Economics, Loughborough University, UK. He is a Fellow and Chartered Occupational Psychologist of the British Psychological Society (BPS). John’s research, teaching and consultancy involve all areas of careers and their management from both individual and organizational perspectives. Particular interests include career choice, personal development and adjustment, work role transitions, career success and failure, mid/late career change and development, and the impact of career management interventions in organisations. John is author or co-author of 80 refereed journal articles, the successful textbook Work Psychology (7th edition published in 2020), and the specialist books Managing Careers into the 21st Century (1997) and Understanding Careers 2nd edition (2014). He is past editor of Journal of Occupational and Organizational Psychology. He currently holds responsibility for maximising the practical impact of his School’s research, and in 2021 co-edited a special issue of European Journal of Work and Organizational Psychology on that topic.  

John Arnold é Professor de Comportamento Organizacional na School of Business e

Economics, Loughborough University, Reino Unido. Ele é um Fellow and Chartered

Occupational Psychologist da British Psychological Society (BPS). Sua pesquisa, ensino e consultoria envolvem todas as áreas de carreira e sua gestão tanto do ponto de vista individual quanto organizacional. Interesses particulares incluem escolha de carreira, desenvolvimento e ajuste pessoal, transições de carreira, sucesso e fracasso de carreira, mudança e desenvolvimento intermediário/tardio de carreira, e impacto da carreira em intervenções gerenciais nas organizações. John é autor ou co-autor de 80 artigos publicados em periódicos internacionais de referência, assim como do bem sucedido livro “Work Psychology” (7ª edição publicada em 2020), e dos livros especializados “Managing Careers into the 21 st Century” (1997) e Understanding Careers, 2ª edição (2014). É ex-editor do Journal of Occupational and Organizational Psychology. Atualmente é responsável por maximizar o impacto prático da pesquisa em sua School e, em 2021, co-editou uma edição especial do European Journal of Work and Organizational Psychology sobre o tema.

Conferência: Dando um futuro à Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT): Aumentando o impacto de nossas pesquisas no local de trabalho

Governos e outros financiadores da pesquisa em ciências sociais têm questionando o retorno que eles recebem de seu investimento. O quanto nossas pesquisas apresentam impactos positivos no “mundo real”? No Reino Unido e em alguns outros países, o impacto de nossa pesquisa (que não deve ser confundido com os fatores de impacto de periódicos) tornou-se um elemento significativo na avaliação de qualidade das universidades e das pesquisas e, consequentemente, do financiamento que recebem. A Psicologia Organizacional e do Trabalho Trabalhar tem, sem dúvida, raízes práticas e o modelo do Cientista-Profissional ainda é citado como um dos nossos diferenciais. Deveríamos, portanto, estar em boa posição para garantir que os nossas pesquisas apresentem impacto. Mas será que elas realmente apresentam este impacto, e o quanto tentamos duramente e eficazmente para fazer o impacto acontecer? Nesta apresentação, John Arnold identificará fatores que limitam o impacto prático das pesquisas em POT e sugerirá algumas maneiras de superá-los – se realmente quisermos. Isto diz respeito, em parte, ao desenho e implementação de nossas pesquisas, de forma que serão apresentados algumas publicações úteis neste sentido. Outros impedimentos (e incentivos) ao impacto são sistêmicos e possivelmente motivacionais. Nesta conferência, John argumentará que estes precisam urgentemente de atenção, caso queiramos que nossas pesquisas sejam valorizadas pelo governo, pelas organizações e pelo público em geral.

Leonor Pais é Professora Associada da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, intervindo na área de especialização em Psicologia das Organizações, do Trabalho e dos Recursos Humanos. É coordenadora em Portugal do Erasmus Mundus Joint Master Degree in Work, Organizational, and Personnel Psychology (EMJMDWOPP). Tem colaborado, nacional e internacionalmente, em cursos de Mestrado, Pós-Graduação e Doutoramento. Foi orientadora/coorientadora de dez teses de doutoramento e de cerca de uma centena de teses de mestrado. É membro do Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo-Comportamental (CINEICC). Os seus interesses de investigação centram-se, sobretudo, na gestão do conhecimento, trabalho digno, gestão de recursos humanos e economia para o bem comum. Foi investigadora principal numa dezena de projetos de investigação científica com financiamento público competitivo. Tem participado como avaliadora de candidaturas submetidas a concurso para Bolsas de Doutoramento e Pós-Doutoramento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Participa na gestão universitária e desenvolve atividades de extensão no âmbito da sua especialidade. É autora e coautora de diversas publicações internacionais.

Matthijs Bal is professor of Responsible Management at the Lincoln International Business School, United Kingdom. He is an organizational psychologist and business scholar. His interests concern dignity at work, ideology, critical work psychology, and absurdity. He has been affiliated to universities in Bath (UK), Amsterdam and Rotterdam (the Netherlands).

Matthijs Bal é professor de Gestão Responsável na Lincoln International Business School, Reino Unido. Ele é um psicólogo organizacional e estudioso de negócios. Seus interesses dizem respeito à dignidade no trabalho, ideologia, psicologia crítica do trabalho e absurdo. Ele foi afiliado a universidades em Bath (Reino Unido), Amsterdam e Roterdam (Países Baixos).

Conferência: Covid-19 e o Futuro do Trabalho e da Psicologia Organizacional

Nesta palestra, Matthijs Bal discutirá as implicações da pandemia de Covid-19 nos locais de trabalho e no campo da Psicologia do Trabalho. Enquanto a pandemia dura mais de 2 anos, é impressionante como a desigualdade é enfatizada em relação a como alguns países conseguiram implementar estratégias de vacinação e ‘superar’ a pandemia, enquanto os países mais pobres em todo o mundo foram desconsiderados. Assim, a pandemia foi outra oportunidade de aumentar as desigualdades globais, como demonstrado pelo aumento vertiginoso das desigualdades de renda durante o pandemia. Nesta palestra, Bal elucidará o papel dos psicólogos do trabalho à luz de tais questões em torno da grandes desafios do nosso tempo.

Michelle Ryan is a Professor of Social and Organisational Psychology and the inaugural Director of the Global Institute of Women’s Leadership at the Australian National University. She currently holds a European Research Council Consolidator Grant to investigate how context constrains women’s careers choices. She is involved in a number of other research projects. With Alex Haslam, she has uncovered the phenomenon of the glass cliff, whereby women (and members of other minority groups) are more likely to be placed in leadership positions that are risky or precarious. Research into the glass cliff was named by the New York Times as one of the top 100 ideas that shaped 2008, and in 2016 the term “the glass cliff” was shortlisted as Word of the Year by the Oxford English Dictionary.

Michelle Ryan é professora de Psicologia Social e Organizacional e diretora inaugural do

o Instituto Global de Liderança Feminina da Australian National University. Ela atualmente detém uma Subvenção Consolidadora do Conselho Europeu de Pesquisa para investigar como o contexto restringe a escolhas de carreira das mulheres. Com Alex Haslam, ela propôs o fenômeno do penhasco de vidro, pelo qual as mulheres (e membros de outros grupos minoritários) são mais propensos a serem colocados em posições de liderança que são arriscadas ou precárias. Sua pesquisa sobre o penhasco de vidro (glass cliff) foi nomeada pelo New York Times como uma das 100 principais ideias que moldaram 2008, e em 2016 o termo foi selecionado como Palavra do Ano pelo Oxford English Dictionary.

Conferência: Por que as mulheres não “fazem acontecer”: Entendendo como o contexto restringe as escolhas de carreira das mulheres

Houve uma grande melhoria na igualdade de gênero no local de trabalho, mas ainda existem diferenças marcantes nos papéis  exercidos por mulheres e homens. As explicações para essa desigualdade se concentraram nas barreiras que as mulheres enfrentam. No entanto, à medida que um pequeno número de mulheres começa a exercer papéis dominados por homens, surge uma nova explicação: que a desigualdade de gênero remanescente deve refletir diferenças fundamentais entre mulheres e homens, incluindo diferenças em (a) ambição e desejo de poder, (b) necessidades de equilíbrio entre vida profissional e pessoal e (c) disposição para fazer sacrifícios e assumir riscos na carreira. Central para esta análise é a suposição de que o teto de vidro está quebrado e, portanto, a desigualdade deve ser devido à participação ativa das mulheres escolhas. Nesta conferência Michelle Ryan apresentará um programa contínuo de pesquisa que demonstra que as escolhas das mulheres são moldados e limitados pela natureza de gênero dos contextos organizacionais e sociais e como as mulheres se veem nesses contextos.

Nuno Rebelo dos Santos é Professor Associado na Universidade de Évora, desenvolvendo trabalho de docência e pesquisa em Psicologia das Organizações, do Trabalho e dos Recursos Humanos. Tem longa experiência internacional de formação de executivos e participa regularmente em doutoramentos e mestrados em psicologia e gestão. Foi supervisor científico de 12 teses de doutoramento e de cerca de uma centena de teses de mestrado. É membro integrado do Centro de Investigação em Educação e Psicologia (CIEP-UÉ) e membro associado do CEFAGE – Centro de Estudos e Formação Avançada em Gestão e Economia. Os seus interesses de investigação centram-se, sobretudo, na cooperação global, trabalho digno, intervenção organizacional, liderança ética e desempenho profissional. É autor de publicação científica internacional nas suas áreas de pesquisa. Tem participado em inúmeros projetos de intervenção organizacional, em projetos de consultoria estratégica e em projetos de desenvolvimento de instrumentos de medida na área da psicologia organizacional. 

Conferencistas (presencial)

Diálogos (presencial)

Sessão de Mentoria (presencial)